Quem reside, trabalha ou atua no âmbito condominial sabe que um dos principais problemas de segurança é o controle de acesso.
Assim, ainda que existam quadrilhas especializadas em roubos e furtos em condomínio, na imensa maioria das ocorrências o ato criminoso é iniciado na parte de acesso de pedestre das portarias, quando o criminoso se passa por algum prestador de serviço e/ou outras situações que permitem seu acesso sem oposição ou uso de violência. E, em várias situações o ato é decorrente da gentileza típica da imensa maioria do povo brasileiro.
A situação é decorrente do fato de que, os criminosos monitoram a rotina dos condomínios e com a habilidade que possuem, conseguem “infiltrar” e adentrar no condomínio conjuntamente com outras pessoas, como se fosse uma situação normal.
Desse modo, uma das mais básicas, simples e efetiva regra de segurança é a criação de clausura, que nada mais é do que um sistema de segurança com duas barreiras, normalmente, dois portões, sendo que cada portão só pode ser aberto se o outro estiver fechado, possibilitando com isso maior controle.
Porém, crimes podem ser impedidos, desde que os condôminos “deixem de ser tão educados”. Isso porque, colide com norma de segurança o ingresso de qualquer pessoa na clausura acompanhada de outra que desconheça e/ou que não esteja voluntariamente consigo naquele momento. Ou seja, se o condômino for ingressar no condomínio é totalmente desaconselhável que adentre e/ou espere (segure o portão) para que outra pessoa ingresse conjuntamente.
Assim, é muito mais seguro, e educado, ao condômino pedir desculpas a outrem e fechar o portão; possibilitando com isso que a outra pessoa realize os procedimentos necessários para ingresso, ao invés de “segurar” o portão e colocar o condomínio em risco.
E, tenha certeza, quem é consciente, e conhece as regras de segurança condominial, compreenderá que não estamos diante de uma atitude deseducada, mas segura.
